COE – Centro de Oftalmologia Especializada

Olho Seco

Termo genérico usado para descrever um grupo de diferentes doenças e condições que resultam na lubrificação inadequada da superfície ocular, seja pela produção deficiente de lágrima, seja pela má qualidade do filme lacrimal.

Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento do olho seco, entre elas:

  • Disfunção das glândulas lacrimais: por trauma, inflamação, tumores ou uso de medicamentos que reduzem a secreção glandular
  • Disfunções hormonais: como as provocadas pela menopausa e doenças da tireoide
  • Doenças sistêmicas: como o diabetes e doenças reumáticas
  • Uso inadequado de lentes de contato
  • Hipo-Vitaminoses, em especial deficiência de vitamina A
  • Causas ambientais: clima naturalmente seco, poluição do ar, ambientes com ar condicionado, ventiladores ou uso prolongado de computador

Os sintomas podem ser ardor, queimação, sensação de corpo estranho, lacrimejamento, sensibilidade à luz e embaçamento visual transitório.

O tratamento deve ser individualizado e direcionado para a causa do olho seco, sempre que identificada. O uso de lubrificantes oculares, várias vezes ao dia, é fundamental para o controle dos sintomas. É indispensável o tratamento das doenças oculares e sistêmicas associadas.

Suplementação nutricional com substâncias ricas em ácidos graxos poli-insaturados (ômegas 3, 6 e 9) como o óleo de linhaça, também podem contribuir para o aumento da secreção das glândulas lacrimais. Casos refratários ao tratamento podem exigir a oclusão temporária ou definitiva dos pontos lacrimais. O transplante de glândulas lacrimais e até salivares pode estar indicado em casos extremos.

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