Termo genérico usado para descrever um grupo de diferentes doenças e condições que resultam na lubrificação inadequada da superfície ocular, seja pela produção deficiente de lágrima, seja pela má qualidade do filme lacrimal.
Diversos fatores podem contribuir para o aparecimento do olho seco, entre elas:
Os sintomas podem ser ardor, queimação, sensação de corpo estranho, lacrimejamento, sensibilidade à luz e embaçamento visual transitório.
O tratamento deve ser individualizado e direcionado para a causa do olho seco, sempre que identificada. O uso de lubrificantes oculares, várias vezes ao dia, é fundamental para o controle dos sintomas. É indispensável o tratamento das doenças oculares e sistêmicas associadas.
Suplementação nutricional com substâncias ricas em ácidos graxos poli-insaturados (ômegas 3, 6 e 9) como o óleo de linhaça, também podem contribuir para o aumento da secreção das glândulas lacrimais. Casos refratários ao tratamento podem exigir a oclusão temporária ou definitiva dos pontos lacrimais. O transplante de glândulas lacrimais e até salivares pode estar indicado em casos extremos.